sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dear John ou Juntos ao Luar

Acho que a palavra stress não é adequada a estes meus dias... acho que só um stress ao cubo e a tender para + infinito é que dá para ter uma vaga (muito muito vaga) ideia do que tenho passado.

Mas, hoje, agora à tarde consegui sentar-me no sofá e ver um filme que queria ver desde que saiu! Dear John, baseado no livro do Nicholas Sparks. Mas quando eu digo baseado não é bem bem essa a palavra. Achei o filme sem sal, sem nada que indicasse as bonitas palavras do autor. O livro é excelente e a história lindissima, percebo que um filme não possa mostrar tudo mas... é preciso omitir e mudar tanto? E tanta parte fundamental da história? Fiquei contente por não ter ido ao cinema ver, tinha ficado ainda mais desapontada (é a minha costela Scrooge a falar).
O que eu mais detestei no livro foi o que gostei mais no livro, a parte final... que me fez-me chorar e querer outro final mas... não um final assim igual ao do filme!
Pena... tinha dado um filme excelente, como o The Notebook ou o A Walk to Remember

sábado, 24 de abril de 2010

1 pouquinho de outros

"Compreensão e superficialidade não têm a ver com os anos, mas com o caminho que cada pessoa percorre."

[Susanna Tamaro - Vai aonde te leva o coração]

sexta-feira, 23 de abril de 2010

walk away

Here comes that sun again
That means another day
Without you my friend
 
(...)
They say if you love somebody
Than you have got to set them free
But I would rather be locked to you
Than live in this pain and misery

They say time will

Make all this go away
But it's time that has taken my tomorrows
And turned them into yesterdays
(...)

Já não ouvia esta musica faz... sei lá... quase desde que sai da universidade!! E adoro a musica, adoro a letra, adoro a voz dele quando a canta... lindo!
Não está a letra toda, mas o restante é igualmente lindíssimo.

[Ben Harper - Walk away]

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Instantes

"Se eu pudesse voltar a viver a minha vida, da próxima vez gostava de cometer mais erros. Descontraía. Faria mais disparates. Levaria menos coisas a sério. Corria mais riscos. Acreditava mais. Subia mais montanhas e nadava mais rios. Convidava os amigos mesmo que tivesse nódoas na carpete, usava a vela em forma de rosa antes dela se estragar no armário. Sentava-me na relva com os meus filhos sem me preocupar com as manchas verdes na roupa. Tinha rido e chorado menos em frente da televisão e mais em frente da vida. Tinha contado mais anedotas e visto o lado cómico das coisas. Tinha descoberto menos dramas em cada esquina, e inventado mais aventuras. Se calhar, tinha mais problemas reais, mas menos problemas imaginários. É que, sabem, sou uma dessas pessoas que vive com sensibilidade e sanidade hora após hora, dia após dia. Oh, tive os meus momentos, e se pudesse fazer tudo de novo, outra vez, tinha muitos mais. De facto, não tentaria ter mais nada. Apenas momentos, uns após outros. Em vez de viver tantos anos à frente de cada dia. Fui uma dessas pessoas que nunca fio a lado nenhum sem um termómetro, botija de água quente, casaco para a chuva e pára-quedas. Se pudesse fazer tudo outra vez, viajava mais leve do que viajei. Se tivesse a minha vida para viver de novo, começava mais cedo a andar descalça na Primavera, e ficava sempre assim, mesmo mais tarde, no Outono. Ia a mais bailes. Cantava muitas mais canções. Diria muito mais «Amo-te» e «Desculpa». E apanharia mais papoilas."
[Nadine Stair  - Instantes]
Nota: Dizem que não têm bem a certeza quem escreveu isto... certamente foi uma mulher

quarta-feira, 21 de abril de 2010

trovoada

chove... chove bastante... vêm-se os relâmpagos e ouvem-se os trovões... um barulho ensurdecedor...
o que eu mais gosto é da luz do céu... cheio de nuvens mas no entanto com uma cor de fogo... forte... quente...

mas ... com tanta trovoada falta a luz, o gerador, para variar, não funciona!
Ainda bem que tenho uma ou duas lanternas e umas quantas velas (pena serem de cheiro que estou a ficar com uma moca assim pó grande), na quantidade suficiente para não bater nos móveis e tomar banho!!
Agradeço agora pelas baterias dos portáteis (pena não durarem mais um bocadinho) mas, agora... só falta um microondas a usb... porque o que me apetece mesmo mesmo mesmo é um copo de leite quente com chocolate e uma torrada...
   ...podia ser que a dor de cabeça desaparecesse e me deixasse dormir!!!

burrice

sinto-me burra!
hoje estive a ver um teste de matemática do 12º ano e.... houve questões que não sabia resolver! Havia teoremas que, apesar de reconhecer os nomes e saber que já soube, não sabia!
Não sabia!
Este trabalho efectivamente deixa-me dormente e inerte... medidas drásticas são necessárias...

terça-feira, 20 de abril de 2010

honras

fui a um funeral... não fui porque quis e, confesso, que a missão não foi bem aceite, nem por mim nem por os que me acompanharam.
fizemos um trajecto de 2 horas, esperamos mais 1 hora e fizemos aquilo para que tinhamos treinado (ficou feito da melhor forma possivel, pelo menos da melhor forma que eu achei que fosse possível)
quando nos preparava-mos para a viagem de regresso, uma das filhas do sr veio ter connosco e... agradeceu...

... fiquei a pensar no gesto... não estava à espera... o que me pareceu no inicio como algo que não queria fazer, e desprovido de lógica (porque achei que se fosse eu ia querer no meu funeral apenas quem lá quisesse estar) ... depois... fiquei triste... devia ter feito ainda melhor... devia estar mais séria... devia... devia...

domingo, 18 de abril de 2010

ócio

A palavra ócio vem do latim otiu e significa folga de trabalho, vagar, lazer.

E este fim-de-semana foi um tributo ao ócio... dormi, dormi e dormi, comi na cama e no sofá, acordei quando me apeteceu, vi televisão e adormeci no sofá a ver filmes, comi bem e tive boas conversas!
A única coisa que fiz que contrariou o espírito foi limpar o carro, mas no fim, a missiva não ficou aprovada.. por isso, mais valia ter ficado do lado do ócio!

Estava a precisar... mesmoooooo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

dias atribulados

tem sido dias atribulados estes... não tenho tempo para fazer nada... jantares disto e daquilo e todos os dias (quase quase)
descobri que estou a ficar anti-social... eu sei que as pessoas gostam de estar umas com as outras e sinto-me verdadeiramente lisonjeada por me convidarem mas... não sei... sinto-me não em mim... estranha... fora...
... sei lá...

terça-feira, 13 de abril de 2010

bom e mau

hoje o dia foi bom e mau...
mau porque tive de acordar demasiado cedo, porque andei parada no meio do transito, perdi-me, molhei-me, andei com roupa desconfortável e os sapatos fizeram-me bolhas, fiz demasiados quilómetros e cheguei sempre tarde!
bom porque vi amigos que não via recentemente, porque o almoço estava bom, porque tive bolinhos para o lanche e sorri bastante e conheci pessoas novas

esqueci-me de deixar comer à pantera... agora não me fala e tem razão!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

hoje chove

hoje chove... o dia passa calmo e sonolento.. penso no sol, penso no que fiz e no que tenho que fazer
... tenho de começar a fazer listas para não me esquecer...

apetecia-me cobrir com um cobertor macio, esticar-me no sofá e deixar-me ficar até... até não me apetecer mais...

domingo, 11 de abril de 2010

sábado, 10 de abril de 2010

finding it

"The man travells all round the world to look for what he needs, and comes home to find it."

e não é que é verdade?
apesar de todas as birrinhas (e todas as coisas acabadas em "inhas")
sabe bem estar aqui... assim, de vez em quando
olhar para o céu que me viu crescer
reconhecer a posição das estrelas e as curvas da estrada

sexta-feira, 9 de abril de 2010

vento...

Hoje acordei a pensar nisto:

"O vento que derruba a erva,
pode não derrubar a árvore.
O vento é o mesmo,
mas a alma de cada um é que é diferente."

não sabia porque... depois lá descobri...


[Júlio Roberto - Todas as respostas estão em ti]

quarta-feira, 7 de abril de 2010

1 pouquinho de outros

"Só a dor faz crescer,
mas a dor deve ser enfrentada cara a cara,
quem foge ou se compadece de si próprio
está destinado a perder."


"Desconfie de quem é perfeito,
de quem tem as soluções já prontas no bolso,
desconfie de tudo
excepto daquilo que o coração lhe disser."

[Susanna Tamaro - Vai aonde te leva o coração]

terça-feira, 6 de abril de 2010

O silêncio

(...) Ficamos sentados em silêncio a observar o mundo à nossa volta. Levou-nos uma eternidade a aprender isto. Parece que os velhos são capazes de ficar sentados um ao lado do outro sem dizerem nada e ainda assim satisfeitos.
Os jovens, activos e impacientes, têm sempre que quebrar o silêncio. É um desperdício, porque o silêncio é puro.
O silêncio é sagrado. Une as pessoas porque só os que se dão bem uns com os outros se podem sentar juntos se falar.
É este o grande paradoxo. (...)


[Nicholas Sparks - O diário da nossa paixão]

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nas margens do Rio Piedra

(...) É preciso correr riscos... só percebes realmente o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Deus dá-nos todos os dias - junto com o Sol - um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes.
Todos os dias procuramos fingir que não nos apercebemos desse momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem e será igual ao amanhã. Mas, quem presta atenção ao seu dia descobre o instante mágico. (...) um momento onde toda a força das estrelas passa por nós, e que nos permite fazer milagres.
Ás vezes a felicidade é uma benção. mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar faz-nos ir em buscar dos nossos sonhos. (...) Mas pobre de quem teve medo de correr riscos. porque esse talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque olhamos sempre para trás - vai ouvir o seu coração dizer: O que fizeste com os milagres que Deus semeou nos teus dias? (...)
Pobre daquele que escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.


[Paulo Coelho - Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei]

domingo, 4 de abril de 2010

The Book of Eli

a correria da Páscoa deixa-me zonza e sem grande tempo para pensar ou ponderar ou qualquer outra coisa.
E quando arranjei tempo fui ao cinema (adoro pipocas), arranjei tempo para ver "The book of Eli" com o Denzel Washington  e... apesar de nunca perceber porque é que no limiar da destruição do que se considera sociedade os "maus" permanecem sempre... mas adiante...

gostei de quando Eli explica que "people had more than they needed" (porque é verdade)

... e quando diz "though I walk through the valley of the shadow of death, I will fear no evil; For Thou are with me" (porque sempre gostei)

... e principalmente quando diz "do more for others than you do for yourself" (porque é muito dificil)